Eu, sendo deixada, jogada, despedaçada, e esquecida; no mar, era bom. Pois desejos eram complementados. Desejavam minha morte, desejavam a minha dor, e a conseguiram.
Queimando em águas fundas, lembrando de poucas boas lembranças: beijos que colavam os meus lábios aos dele, que parecia fazer-nos dançar uma bela dança calorosa como o fogo.
Ele mal sabia quem eu era...
E agora, sim, afundando e desejando mais pela minha morte, chegando mais rapidamente, com o calor crescendo em mim.
Tinham descoberto-me, tinham punido-me pelo meu mal...
Lembrando-me das noites de prazer.
E do mesmo calor que em mim naquela noite, enrolada nos lençóis...
Como poderia esquecer?
Esquecer logo depois do vermelho, e dos gritos.
Da dor.
Do medo.
Tudo, simplesmente tudo era simples de se ver...
...nos olhos angustiados e sem vida dele...
E agora no meu mar eu queimo... No meu mar de fogo....
Ola, Gostei muito do seu texto.
ResponderExcluirParabéns!