"E o dia que for mais conveniente para você, pode me matar. Tanto faz para todo mundo."
Eu não fui forte para suportar aquelas palavras.
Mil bombas atingindo meus coração, meu orgulho de mãe. Minha vida, encarando-me, com rosto sério e sem emoções, apenas indiferença quanto ao fato de morte.
Minha filha, com seu belo rosto, fitando-me demonicamente, fuzilando-me com o olhar.
Que orgulho eu poderia ter? Nenhum.
Minha filha acreditando que poderia dizer tais palavras sem machucar o ego de alguém. Como eu podia achar que a menina ainda era uma ingênua criança?
E, em seu olhar, eu via os olhos de um matador.
De um monstro.
De uma pessoa igual ao pai.
De alguém que veio para esse mundo com objetivos puros, e que transformou o caminho em um simples dsejo: Morte, vingança, tristeza, confusão...
Um monstro...
Um demônio...
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