Eu poderia desejar, quem sabe, o impossível, pois eu sei que este só se é um nome para denominar o que os simples humanos não conseguem.
Eu poderia chorar cada vez que me machucasse, e que eu perdesse algo, mas as lágrimas, eu bem sei, que são apenas modos ingênuos e egoístas de mostrar ao mundo nossa ignorância pelos fatos bons que nos acontecem.
Eu poderia gritar e pedir socorro, toda vez que alguém me trancafiasse em um lugar escuro, em um lugar onde meu ar se esvaísse rapidamente, mas eu bem sei, que, se eu fizer isso, irei mostrar fraqueza.
Mas eu não sou fraca, eu não sou ingênua, quanto menos egoísta.
Eu não acredito no impossível, pois eu o vejo a todo o momento, desde que nasci.
Pois ser uma feiticeira, por mais que achem divertido, também tem seus lados obscuros.
Pois eu não posso só fazer fumacinhas coloridas com minha mágica...
Eu posso matar, e fazer o sangue ser derramado, quando eu sentir ódio me cobrindo.
E eu tenho medo de repetir esse feito...
Não foi culpa minha aquele acidente, pois a provocação sobre o impossível, vindo dele próprio, me incomodou. Eu estava seguindo o meu ser, o meu extinto. Estava seguindo as trevas, as obscuridades... E essa não sou eu realmente.
Só uma parte de mim...
Só uma parte de mim...
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