Pois tu és como as rosas...

Menina, e o que tu esperas, ai, em pé no altar?
Um final feliz?
Queres um final? 
Pois então faça o fim.
Não acredite que sua vida será perfeita, que um mar de rosas, como as que seguras na mão será tão delicado, pois junto com as rosas se vêm os espinhos. Pois sem os espinhos, rosas não são nada.
Como dizia um dia um sábio, que rosas são ingênuas, e acham-se poderosas com seus espinhos.
Uma rosa, ingenuamente, não é problema.
Mas quando estas se juntam podem corta-lhe parte por parte, fazer com que o vermelho que antes era das pétalas das mesmas, vire a cor de teu sangue misturando-se a água, criando um mar vermelho.
Pobre, pobre menina.
Pobre, pobre ingenua menina.
Que descobrirá o poder da traição ainda em seu vestido branco, calmamente ouvindo a música, esperando, segurando suas rosas ingenuas nas mãos; abandonada no altar?
Ora, ora, vejam. Ela foge.
Foge crendo que poderá tirar a dor do peito. 
Oh querida, acostumes-se, pois o mundo é assim.
Traições. Mentiras. Ódio. Solidão.
Boba, boba, menina ingenua.
Aprende que tu és como as tuas rosas.
Tu és ingenua sozinha, mas tem os teus espinhos. O teu veneno.
Boba, boba, menina ingenua.
Aprende que viver num conto de fadas, assim não existe. Aprende que está não é a Terra do Nunca. 
Pobre, ingenua, boba menina.
Tu és como as rosas. juntas, formando uma arma mortal e dolorosa.
Vamos, vamos. 
Não fuja, mas continue de cabeça erguida. Sim, sim, menina. Continue assim...
Pois tu és como as ingenuas rosas... Fáceis de esmagar, mas que antes do seu fim, espetam o pé do indivíduo com os espinhos traiçoeiros..

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