Enquanto eu dormia, sonhava.
Enquanto sonhava, me transformava.
Não era duro, era delicado.
Mas não era delicado como flores, e sim como um espadachim bailando as lâminas de uma espada, lutando pela sua vida, mas mesmo assim demonstrando um espetáculo para os espectadores em volta.
Mas enfim, perdeu.
-Acha que vocês poderiam fugir?
Eu ouvia o adversário falando, com a face escondida entre um capuz, que eu perderia.
Apontava a mim uma adaga.
A luz do luar fazia com que eu visse pequenos detalhes, e com que eu temesse mais.
E notei que não deveria.
Pois a arma para mm não era apontada, e sim para meu companheiro.
Eu percebi que naquela dimensão, eu não existia.
-Nós já fugimos,... Ela já se transformou... Ela continuará com minha missão! - E eu notei que a voz era de Rafael, e, que na verdade, meu sonho era só o meu casulo. Pois tudo o que ali acontecia, era o que se acontecia lá fora.
Na realidade.
Lutando por mim, me protegendo. Rafael...
Missão, ele tinha uma, e eu fazia parte da profecia.
A grande questão: Qual seria essa missão?
- Missão? Qu7e missão meu caro? Ela está terminada!
-Não... Ainda teremos a liberdade...
E , enfim, eu me tornei naquilo que nasci para ser...
0 comentários:
Postar um comentário