O sonho imortal.

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A primeira coisa que ele me dizia era para esquecer tudo aquilo, ignorar.
Eu tentava, mas as lágrimas sempre vinham pelos meus olhos, caindo silenciosos por meu rosto. Marcas tão secas quanto meus olhos recém enxugados ficavam em minha face, lembrando-me da dor.
Não sei mais o que fazer com você, Safira... - Como o desaponto na voz dele me machucava.. Como os olhares de reprovação me faziam chorar ainda mais, e tentar melhorar. 
Chorava, então, no meu mundo secreto. No meu mundo unico. Ninguém iria me repreender lá. Tinha me apaixonado por aquele modo protetor, e ao mesmo tempo aprendido a odiar aquele olhar reprovador. O mesmo que sempre via, todos os dias, da mesma pessoa.
Então o criei novamente, da tinta e das lágrimas, fazendo-o ainda melhor, de modo que logo me cativei por algo que nem sequer era real.
Ele me levava embora, pensando que tudo melhoraria, mas ele não sabia que não afastava-me do meu mundo de sonhos, minha verdadeira doença. Meu mundo imaginário, que me tirava a atenção do mundo real, onde ele estava, lembrando-me de que eu esperava ansiosa por dormir e encontrar minha paixão perfeita.
Chorava novamente, mas não por minha depressào, mas sim pela injustiça que eu havia criado de nào poder encontrar meu doce amor além dos sonhos, além das noites.
Safira, pare com isso, estamos indo embora... Esqueça-a...- Novamente eu chorava e gritava, a dor misturada com o amor e a felicidade.
Descobri que não poderia continuar assim. Teria que acabar rapida e desesperadamente com isso. Por mim e por eles. Ambos os dois, o imperfeito e o perfeito. O bom e o mal. A realidade e a ilusão. A salvaçào e o remédio.
Ele não devia ter me deixado de lado nem por um minuto. Não devia ter virado os olhos por um segundo sequer. Meu amor de verdade nunca teria feito aquilo comigo. Teria continuado olhando para mim com seu lindo sorriso, e nunca teria soltado minha mão.
Mas a verdade era que agora ele, o imperfeito, deveria correr atrás  de mim, para conseguir segurar novamente minha mão, antes que eu caisse...
Mas ele não conseguiu...
E, então, eu dormi para sempre. Podendo ficar com meu amor, com minha salvaçào. Não precisando sonhar mais com meu paraiso e com meu anjo guerreiro. Ali estava ele. Eu já estava no sonho... Num sonho eterno e incansável... Num sonho imortal.


Feliz Natal à todos, e "té mais ver"

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Bem, como vocês devem notar, eu não sou boa com coisas carinhosas como o Natal e etc, mas eu me sinto na necessidade de fazer esse post, já que é o nascimento de Jesus e tudo o mais.
Também não sou lá muito religiosa, nem essas coisas, mas é um dia de oração, paz, agradecimento e amor.
Espero que vocês tenham um ótimo Natal, e que o ano novo de vocês seja o mais divertido, entusiasmante e querido de todos os outros que já passaram.
Não vou postar nesses dias, porque estarei viajando, na estrada, então, estarei sem internet, mas vou ir com meus cadernos e livros, minhas músicas e tudo o mais, logo, terei tantas ideias quando voltar que esse blog vai ter umas 5 postagens em um dia.
Aliás, vou fazer um fic de lobisomens, e desisti de fazer a "Liliane e o Poder Do Espírito" pois notei que não tinha futuro. Eu fiz só por escrever, acho que não deu certo mesmo.
Pois bem, aproveitem a família de vocês, aproveitem muito a vida de vocês, pois Ele morreu por nós, e devemos retribuir. 
Um beijo e um forte abraço da Manu gótica, feia e chata mas feliz (risos).
Boas festas!
Ass:
AH! VOU DIZER AQUI! VISITEM O BLOG UM ROMANCE TRAIÇOEIRO, É MEU, E É DE UM LIVRO QUE ESTOU ESCREVENDO. VISITEM E SIGAM COMO PRESENTE DE NATAL PRA MIM, ALÉM DE COMENTAR OS POST'S DO LEVADOS PELO VENTO! 
AH, E MAIS! MANDEM UMA ASK PRO ONLY MY DARKNESS.ONLY MY DREAMS, FALANDO FELIZ NATAL? ELA VAI AMAR. UM BEIJO, TCHAU.

Liliane e o poder do espírito.

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- Eles nunca notaram, nem notarão, eu posso lhes garantir. - A menina passou os longos e negros cabelos para trás. O sorriso malicioso iluminava seu rosto, como se ela conversasse com amigos, e não criminosos sedentos por sangue.
Era mesmo estranho se falar com eles, o medo realmente a consumia por dentro, mas decidiu não se preocupar.
Eles nunca notaram, nunca viram que ela não era forte o suficiente para tomar medidas tão dramáticas, para cuidar de uma gangue tão perigosa.
- Como tem tanta certeza, Liliane? Acha mesmo que eles não vão perceber que tá faltando alguma peça da obra de arte? - Um dos mais grandes falou. Bob. O nome não combinava em nada com o homem careca, musculoso e tatuado que estava em sua frente, mas ela ignorou completamente a opinião.
- Eu sei que não. Só... Confie em mim. - A voz da menina se adocicou, e o mesmer começou a fazer efeito.
Ela sabia que uma hora ou outra teria de mesmerizar eles. Além de darem calafrios na menina, ela não sabia até quando poderia confiar neles, e como Bob era um estilo de "líder" do grupo, era melhor que ela começasse por esse daí mesmo.
- Sim. Vou confiar... - Os olhos de Bob ficaram vidrados, e seus paços lentos. Aquilo ia custar muito para ela na questão do roubo, mas pelo menos ainda haviam os outros caras, que nem iam se importar com o fato do líder estar maluco. Iam o seguir de qualquer modo.
O sorriso no rosto de Liliane ficou mais confiante. Palermas, pensou ela, mas é claro que vão notar isso. Mas eu vou ficar com o artefato que quero, e nem vou ser presa. Só tenho 10 anos e meu pai me ama, o que posso fazer? É bom ser filha do chefe da polícia, ah, se é.
- Bem, o que estão esperando?! - Ela bateu na mesa, e os homens a encararam de modo irritado. - Vão logo pegar o que eu quero, se não eu nunca vou poder os pagar, vou?
Com o simples mencionar da palavra "pagar", os homens se levantaram da mesa e saíram da casa, esperando impacientes Bob, que por causa do mesmer havia ficado completamente lentos.
Mais uma vez, o sorriso de Liliane ficou seguro e confiável para ela mesma.
"Palermas... Pagamento, só nos sonhos deles mesmo..."


Uma pequena história que eu vou fazer, se baseia no livro Artemis Fowl, mas só na questão das criaturas mágicas e do roubo. Não achei nenhuma imagem pra ilustrar, desculpem.

Postagem (1,2 e 3) de Ártemis.

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Ártemis supervisionou todas as caçadoras fazendo seus devidos trabalhos atenciosamente, mas um pouco cansada.
Sob sua forma de uma menina de 12 anos, a Deusa optou por simplesmente subir em uma árvore e ficar olhando para a lua. 
Ela encostou a cabeça, com a longa trança caindo como uma cascata negra pelas costas, no tronco da árvore e respirou fundo, examinando as estrelas, pensando em algum lugar para tirar uma certa folga.
A monotonia de dias a fim sem nenhuma caça já estava a corroendo por dentro, e o que ela mais desejava era fazer algo, nem que fosse caçar um coelho, ou transformar alguns homens em misturas horripilantes de animais.
Ártemis sorriu com a ideia de brincar com algum daqueles mortais repugnantes, mas ignorou o fato.
O que ela queria mesmo era sair dali e ficar em uma paisagem diferente.
O rosto da Deusa se rejuvenesceu dois anos, e ela foi a procura de sua tenente, dando-lhe ordens de ficar de olho em tudo enquanto a mesma ficava fora por um instante.
Ao chegar no lugar destinado, Ártemis sentiu a leveza no corpo. O som da água batendo nas rochas, o som das ondas, parecia varrer os pensamentos de sua mente. Leve. Leve como uma pluma. Ela gostava da mente assim.
A Deusa notou que certos semideuses andavam quebrando as regras, e com um toque de nojo no olhar, notou que era um casal. Ignorou, afinal da vida dos outros ela decidia não tomar conta, somente a de suas caçadoras.
Esgueirou-se atrás de uma palmeira, e deixou o vento bater em seu rosto pálido e infantil. 
Olhou para o céu e observou as estrelas, cada uma mais brilhante e distante que a outra... Até mesmo aquela aveludada e bem... 
Os olhos da Deusa se estreitaram, e ela notou que nem de longe aquilo era uma estrela. Cruzou os braços e sorriu notando que um Deus também procurava por certo descanso do mundo.
E, que ironia ela notou em seu pensamento, ao tempo que descobriu que o certo Deus era Hipnos.

Ártemis notou rapidamente que Hipnos divertia-se mais e mais com os semideuses.
Curiosa, a Deusa ousou olhar para o casal e sentiu o cheiro do sangue da menina. Um sorriso passou por seu rosto, notando que alguns semideuses além de quebrar as regras, metiam-se em brigas realmente desnecessárias, nada que uma boa vingança da menina não pudesse concertar, com certeza.
Ártemis voltou o olhar para o céu, mas Hipnos já estava tapando-lhe a vista.
Sem sequer ter de olhar duas vezes, a Deusa notou que Hipnos a examinava e julgava como sempre devia julgar.
- Entendo...Até mesmo os olimpianos precisam de descanso, não é? 
Um sorriso passou pelo rosto de Ártemis.
Hipnos era um rapaz bonito por assim dizer, mas o nojo e a indiferença quanto aos homens da Deusa foi mais forte, e, somente por educação, e até mesmo admiração pelo Deus ser tão gentil, ela deu-se o prazer de conversar com o mesmo.
Sua forma passou de 10 anos para 16, uma aparência mais confortável para se conversar com qualquer um.
- De fato. Acho que o resto dos Deuses não se sentem assim, mas as coisas andam paradas. O que faz aqui, além de só descansar? Algo mais? Vigiando alguém?
Ela fez um gesto com a cabeça para os dois meio-sangue, e passou a trança para trás. 
Os cabelos bagunçavam-se com o vento, e o tempo já estava ficando mais frio, com o passar do tempo.
Suas vestes já estavam sujas de terra e areia, a calça jeans fria com o ar úmido, e a camiseta de mangas branca um pouco suja.
Ela gostava das coisas assim. Exatamente do modo que ficavam na floresta.
Com os tênis, fez o desenho de uma lua sorridente na areia, e logo o apagou, suspirado de prazer com a calmaria do lugar.

- Estou apenas descansando e observando as tolices dos mortais, é interessante a forma como agem. Fazer coisas novas as vezes faz bem... E você, veio apenas descansar...? 
A Deusa sorriu e levantou-se, ficando a altura de Hipnos. Os seus cabelos soltaram-se da trança, o que a deixou um pouco irritada.
Levou as mãos até os longos cabelos negros e começou o trabalho de refazer a trança, o braço incansável passando hábil e rapidamente cada mexa do cabelo por cima da outra.
Em questão de um minuto a trança já estava presa com um prendedor prateado, e a trança caia-lhe pelo ombro delicadamente, até metade da costa.
- Bem, como eu disse, as coisas andam paradas... Eu e minhas caçadoras estamos a dias sem nada para caçar. Pode ser bom para elas, que agora estão descansando e aproveitando a "folga", mas para mim isso se torna sufocante.
A Deusa sorriu e fechou os olhos, suspirando calmamente como se aquilo realmente a agradasse.
Levou as mãos até os bolsos da calça jeans e passou o peso de um pé para o outro, indo para frente e para trás.
- O que o senhor anda fazendo ultimamente? Tem visto algum monstro por aí?

Fórum Wings Of Pegasus < Entra aí, muito legal (:

Faça com que meus sonhos virem realidade...

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Você riria de mim, se soubesse.
Acharia que ando louca, talvez falando muito com ela, virando minha cabeça.
Veja meus olhos, eles estão inchados, vermelhos, mas a maquiagem concerta tudo.
Não se preocupe comigo querido, tudo corre bem. 
Veja meu sorriso, tudo bem, está um pouco desconcertado, ele não se alarga mais tanto como eu tinha antes planejado, mas está tudo bem, faça com que eu mesma acredite.
Minhas lágrimas já vem secando, meus olhos ardem, implorando por água que não deixo cair. 
Não me acha uma boa atriz?
Então, meu anjo, me aplauda. Faça com que eu sinta o gosto por ser uma boa atriz e deixe eu entrar na minha personagem, na qual fui forçada a interpretar.
Deixe que eu esconda as marcas das lágrimas com a maquiagem, o pó, as decorações, e máscara, deixe que esta cubra meus olhos inchados e avermelhados.
Deixe que o figurino faça com que eu me sinta mais esbelta, e beije meu pescoço naquela cena como se fosse um amor de verdade.
Faça com que toda a doce fantasia de estar tudo bem pareça verdade, já me cansei, então pode esconder tudo de todos e até mesmo de mim.
Não precisa se preocupar, afinal, estarei calada, sonhando, com os olhos a brilhar, com as fadas que vieram para me confortar com seu brilho.
Depois, meu amor, chegue por trás de mim, abrace-me, beije-me, morda-me, use-me, e faça com que eu esqueça de todos os maus que me fizeram um dia passar.
Invente uma mentira para mim, com a qual eu sorria, e meu sorriso desconcertado e até mesmo assustador e doentio, faça com que eu sinta uma fagulha de calor em meu coração frio e duro.
Faça-me sentir especial, como nunca me senti. Faça com que eu pense que eu derroto todos aqueles que me machucaram.
As lágrimas sairão rapidamente, mas não de meus olhos.
Virarei dona do fogo, como em todos meus sonhos sonhei.
E farei de você meu rei.
Criaturas nos cercarão e adorarão... Eu finalmente terei meu conto de fadas perfeito realizado..
Então, se quiser, minta para mim... Mas, por favor, meu amor, meu anjo caído, faça com que meus sonhos se tornem realidade em minha mente.

Por favor, não leiam se não se importarem.

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Será que eu posso jorrar tudo em cima de vocês, meus leitores?
Cansada.
É essa a palavra que começou a me definir.
Meus textos pioram a cada dia pra mim, dói muito ler coisas que eu escrevia antes, ver a beleza das palavras e tudo o mais, e agora ler o que eu escrevo e ver sempre a mesma coisa lá, o mesmo sentimento.
Meus textos ficaram sem sentido. Só tem confusão, dor, ilusão e etc neles.
Eles só saem bons quando se trata de músicas, que me inspiram, e eu escrevo algo relacionado. Mas eu não gosto disso porque é como se fosse um tipo de plágio.
Eu percebi que não sei mais o que eu estou sentindo. Minha amiga perguntou o que eu tinha e eu não sabia como explicar. Eu sabia o que era, mas ao mesmo tempo não sabia. Isso pode até ser normal pra alguém, mas não é para mim. Eu ando perdida.
As pessoas falam comigo e eu não presto atenção, mas também não penso em nada. Eu escuto, e no fundo eu sei que entendo, mas depois eu não entendo. É como se eu perdesse a memória.
Toda a noite que eu vou dormir eu começo a chorar. Eu tenho insonia, não consigo fechar mais os olhos, e quando eu consigo, raras são as vezes que eu me pego num sono pesado.
Tantas são as brigas que andam tendo aqui nesse lugar que eu já estou ficando... não sei... afetada?
Cara, tudo isso me perturba!
E isso anda me afetando na escola, nos meus textos, com meus amigos.
Eu não consigo mais fazer nada direito.
Eu não sei se é medo, se é irritação, raiva, ódio, ou se é simplesmente algo normal que acontece com todo mundo.
Eu não sei, simplesmente não sei.
O único jeito que eu me acalmo, que eu consigo respirar, é falar sobre o assunto com alguém. Eu acabo chorando, mas as coisas não vão embora com as lágrimas como pareciam ir antes. Fica mais pesado. Eu sinto culpa por chorar, por achar que isso tudo é ruim, quando tem tantas pessoas passando coisas piores no mundo, e eu tô reclamando de algo que qualquer um nesse mundo deve sentir.
Eu peço que vocês só leiam esse post se quiserem.
Esse era a unica coisa perto de mim para escrever.
Desculpem-me.

Minha maldita máscara desgastada.

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Aquela máscara já estava ficando gasta...
Quase nunca a retirava, e isso estava pondo-me enlouquecida. Logo chegaria o dia em que eu me esqueceria de por a maldita máscara e todos descobririam a minha farsa.
Era melhor eu mudar de disfarce e interpretar outro papel, pois minhas noites de insonia, molhando meu travesseiro com lágrimas, já estavam me deixando farta.
Todo dia era algo diferente, mais um obstáculo para pular.
Será que aquela peça nunca acabaria? Quantos figurantes a mais entrariam? Quantas vezes os contra-cena  mudariam o cenário e eu me encontraria em um novo desafio?
Cheguei ao ponto de ter de improvisar!
Quando? No mesmo momento em que esta máscara deslisou por meu resto, caindo ao chão, como se fosse uma folha de outono, e pudesse simplesmente se atirar numa revelação como essa.
Cheguei ao ponto de esquecer minhas falas (coisa que nunca havia acontecido), e ter de pedir ajuda.
A protagonista era eu...
A peça dependia completamente de mim, o peso dos cenários nos meus ombros...
Imagine, desde já, o fardo que ando carregando...
Mas essa peça nunca termina... essa atuação nunca vai ao fim... 
"Não saia do personagem!" Eles me diziam...
Nem sabiam como era difícil isso...


Meu circo.

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Bem vindos, senhoras e senhores, ao meu circo.
As apresentações de hoje podem os agradar... Podem os amedrontar... Podem os encantar.
Quem sabe, eu possa lhes oferecer a beleza de um romance. Quem sabe, eu possa lhes mostrar o tamanho de uma traição.
Não se enganem porém, eu os aviso, com rostos bonitos. Lembrem-se que Lúcifer, meus caros amigos, era o anjo mais bonito do céu.
Ora vamos, saiam de seus assentos! Vaguem por aí. Entrem na casa de espelhos! Perdoem-me se seus segredos forem revelados, mas a mentira fica... transparente.... depois de olhar nos nossos espelhos.
Desculpem-me, mas o sorriso que está no meu rosto é pelo simples medo que está no rosto de vocês. Muitos segredos, hã? Isso é incrível! Magnífico!
Eu tiro a cartola para vocês, espero que consigam se afastar da casa dos espelhos... Geralmente ela os segue até conseguir desvendá-los. O que fazer, é a vida.
Agora, sigam-me, sigam-me. 
Vejam só. Acham esse homem forte? Ahh, pela cara de vocês sim, não é?
Acho que a falsidade também é forte que nem esse cara aí... Ah, moça, que cara foi essa? Anda enganando alguém? Quem sabe com o namorado...? Ooooh, desculpe. Acho que revelei algo que vi. 
Uh, vejam só, os casal está se separando. O que fazer? Não era muito bem meu dever separá-los... Geralmente é nossa doce vidente cigana que faz isso.
Mas bem, sigam-me para a nossa última atração.
Palhaços.
Que circo seria um circo sem seus palhaços??? Nenhum, certo?
Oh, queridinha, doce menininha, por favor, não olhe nos olhos dele. Brilham, a fazem dizer coisas da qual você se arrependeria... Ah, aliás, venha cá, deixe eu falar logo no seu ouvido: É melhor contar logo a ela sobre o caso... Logo, logo, ela descobrirá.
Não me olhe assim, senhora, sua filha lhe contará tudo.
Ah, venha cá, Bernado. Que tal? Sim, o nome dele é Bernado. Não olhem nos olhos dele.. Eu mandei não olhar!
Tola menina.... Viu o futuro, não é? Espero que a morte dolorosa que eu tenha visto no momento em que eu a vi não aconteça mesmo. Tome cuidado com os trens quando voltar para casa, tudo bem?
Oh, adeus, adeus...
Bem, senhoras e senhores, os que foram corajosos o suficiente (ou orgulhosos e seguros o suficiente), bom espetáculo.
E tentem não desmaiar! Sim, desculpem os risos. Só acho engraçado o medo no rosto de vocês...
E assim ela se foi. Sorrindo, com a cartola cobrindo-lhe os olhos. Somente esperando calorosamente pelos segredos que iria descobrir, pelos rostos entristecidos... Ah, e com certeza pelas almas.. Almas sugadas, depois de notarem como o destino de todos era doloroso...
Ela sorriu mais, um sorriso que se alargou até as orelhas, mostrando os dentes brancos afiados de bruxa.
O seu circo era de fato famoso... Famoso por ser tão sincero... Sincero e amedrontador... Assustador de fato... Sim, aquele era seu circo... Sua vida... Sua doce e perturbada vida...

Bruxa de fogo.

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Ela capturou ele como um carneirinho...
A voz dela o seduzia, a aparência e as curvas o deixavam louco, o faziam desejar pelo melhor.
Os lábios vermelhos, os olhos negros.
Aquilo parecia familiar, aquilo era familiar.
Cantava a música como se uma sereia estivesse chamando o marinheiro para debaixo do mar, os olhos examinavam cada parte do corpo dele, as mãos o tocavam em partes certas, deixando-o cheio de prazer.
Como ele poderia não lembrar daquela face tão perfeita?!
- Você não lembra meu nome, não é? - Ela o rondava, levando-o pela mão até mais fundo na floresta. Dançava em sua volta, o vestido branco de seda arrastava pelo chão. - Eu realmente não me importo... Sabe... - As palavras que ela dizia soavam como veneno, o veneno doce de uma serpente, que dançava em volta de você, se exibia, cantava e sibilava em seu ouvido, até atacá-lo, mostrando-lhe o juízo final. - Podemos jogar do seu jeito? Acho que... Finalmente.... Poderíamos perder o controle? Do mesmo modo que iríamos fazer, antes de Mary chegar...
O rapaz a encarou, não sabendo se assustava-se, tentando lembrar quem era aquela mulher.
- Como sabe de Mary??
- Ah... Mary... - Ela cuspiu o nome como se fosse a pior maldição, mas logo sou jeito sereno e tentador voltou a face. - Ela é uma bruxa, meu carneirinho... Ela fez com que você se esquecesse de mim... Lançou-lhe feitiços, por inveja... Reduziu nosso amor como fez com as flores que ela transformou em pó...
Ela o beijou a testa, depois o nariz, e o surpreendeu com um longo beijo na boca. A língua brincava com a língua dele, e um gosto metálico de sangue ficou na boca dele. Ela estalou os lábios, como se saboreasse um vinho muito bom, lábios vermelhos como sangue.
Ele sorriu, ignorando completamente o gosto do sangue em sua boca, pegou-a pela cintura, e juntou o corpo ao corpo dela. O beijo era intenso, como o fogo, e perigoso, como o veneno. Aos poucos, ele ia tirando o vestido dela, mas logo parou.
- Mary... Ela não...
- Shhh...- Ela pôs o dedo nos lábios dele, logo depois de retirá-lo, mordeu os lábios do rapaz, e sussurrou-lhe aos ouvidos. - Mary tinha um carneirinho, com olhos enegrecidos como o pó, o pó das flores, que simbolizava o nosso amor, que ela apagou... - Ela o acariciava a nuca dele com a unha, causando-lhe arrepios. - Se nós brincarmos em silêncio, ela nunca terá de saber... Podemos perder o controle? Só hoje... Somente uma vez em minha vida... A última...
Ele não resistiu, e entregou-se aos gracejos da mulher que ele sequer sabia o nome.
Jogou-a no chão, flores e folhas os cobriam, e logo não havia mais nada do que somente um manto de flores os cobrindo em suas brincadeiras.
Era uma noite de inverno, e a neve pôs-se a cair... Mas mesmo assim, o frio não foi um problema...
Consumidos em uma perca de controle audaciosa, o fogo saiu do corpo da bruxa que o havia enganado... O fogo misturou-se com o veneno da mesma, e o homem tanto gritava que é claro que Mary saberia.
Os olhos da bruxa brilhavam de ódio e vingança, os lábios vermelhos do sangue que ela roubara dele sem o mesmo saber, os olhos que o traíram, seduzindo-o, presenciaram tudo com um eterno gosto de maldade e maliciosidade...
- Ah.... Mary nunca precisará saber...
E sumiu.
Desapareceu como se nunca tivesse feito nada.
Como se o veneno derramado, que ela mesma havia sugado e bem escondido, nunca existisse...
Como se o fogo não fosse a mesma... Como se ela simplesmente tinha perdido o controle por diversão...
Oh, não...
Mary nunca precisará saber...
Texto inspirado na música Lose Control - Evanescence

A morte satisfatória.

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- Louise? Isso não é verdade, é? - Oh, como ele parecia decepcionado. O medo na voz dele, a dor que ela sentia de somente pensar na traição tola que havia feito.
Até parecia que tinha sido ontem, que os dois sentaram-se nas escadas da catedral, observando as estrelas de modo tão sonhador e tinham finalmente demonstrado o amor um pelo outro.
"Você... Você não vai mesmo aceitar o matrimônio com Eliana, vai?" - Ele rira dela, da pergunta, do jeito bobo e triste dela olhar para os dedos, o modo que ele tinha posto o braço pelos ombros dela, e o jeito que ela ficara vermelha depois de sentir os lábios doces dele beijando a boca dela.
"Não. Eu estaria fazendo o errado. Não quero me casar com ela." - A voz dele a embalou naquela noite, os beijos, os trocadilhos, as risadas e os gritos. Declarações de amor, mordidas... Tudo o que eles não podiam fazer antes de casados, se deram ao luxo de dar.
Mas logo seguiu o outro dia.
Tão contente com tudo, foi pega de surpresa pelo barão e seus soldados, agarrada pelos braços, descalça, com o vestido ainda mal colocado. Levada para o castelo, jogada no chão sem nenhuma cerimônia pelos homens do barão, sendo julgada bruxa, prostituta, tudo o que vinha-lhes a mente.
"Soube que você dormiu com o pretendente de minha filha, não estou certo?" - O barão sorriu malicioso, não escondendo a raiva por ela naquele dia. Chegou perto dela, acariciou-lhe o rosto, que ela grosseiramente tentou desviar das mãos dele, mas não conseguiu.
Ela ainda sentia a dor dos abusos do barão naquela noite. Da raiva, do ódio. Da tristeza. Da decepção. Para ainda mais ter de causar a mesma dor a ele...
A proposta que o barão tinha feito a ela era tentadora... Não doeria... Não doeria tanto nele.... Era melhor do que o mesmo ter ganho uma viagem para a morte, tão rapidamente.
As lembranças, todas aquelas, passaram tão rápido em sua mente... Louise abaixou os olhos, a cabeça, e levantou os pulsos para que o guarda a acorrentasse novamente.
- Desculpe, meu amor... É pro seu próprio bem.
Ela levantou os olhos, olhos que brilhavam vermelhos, cor do ódio, da raiva, do sangue. Seus pulsos foram cortados pelas amarras, o sangue escorreu e caiu no chão marcando o caminho que ela seguia para a forca.
A prenderam, e passaram a corda pelo pescoço dela.
Sem nenhuma cerimônia, Louise fora enforcada, levando consigo somente um pensamento...
Bruxa traidora, era assim que iriam chamar-la pelo resto da eternidade, sem eles nunca saberem que o último pensamento dela fora que aquele que ela amava iria se casar com a filha daquele que a abusara. Fora que aquele que ela amava, somente estava vivo porquê ela escolhera morrer.
No final iria acabar na fogueira mesmo, não é?
"A morte satisfatória..." - Aquele fora seu último pensamento.- "A morte injusta, mas satisfatória..."

A pequena maga.

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Tão impressionada com aquelas palavras no caderno, tantas e tantas, que pareciam nunca terminar. Folhas e mais folhas com amor, traição, felicidade, tristeza, dor, ciúmes, rancor, orgulho... Cada coisa misturada com a outra de modo que a pobrezinha não conseguia compreender o mundo de palavras que ela mesma havia criado.
Quando ela lia as palavras, com o tom certo, no momento certo, todos aqueles sentimentos borbulhavam nela, todos os ruis se misturavam com os bons, e a menininha virava uma arma de emoções posta em combate.
Cadernos e mais cadernos.
Alguns somente até a metade, outros, totalmente lotados, poucos sem nenhuma palavra ainda, com as páginas frias e brancas, esperando por alguma pessoa, para ir abri-las e dar-lhes portas para um novo mundo.
Um mudo que existe tanto aqui, como do outro lado do papel, que ela podia se transportar tão rapidamente com o simples imaginar de uma cena. Ela era parte da história, tal como a história era parte dela.
A pequena se impressionava tanto com a facilidade que sua mão se movia rapidamente pelo papel, desenhando com a caneta letras e mais letras, das quais ela nunca entenderia de onde vieram e porquê vieram até ela. Era o mistério de todo mago das palavras, o mistério do que chamariam de todo "escritor". Aqueles que davam vida a novos mundos aos que não conseguiam abrir estes com suas próprias palavras.
Somente com a luz da lua para esboçar nas linhas aquela obra de arte, a pequena maga não sabia o que lhe saia da cabeça...
Eram simplesmente palavras soltas no ar, dançando, criando vida, e sussurrando no ouvido dos outros as suas histórias.

Minha insonia.

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Eu acho que mergulho de mais nos meus pensamentos, acho que essa minha mente perturbada é que não me deixa dormir.
Talvez eu pense muito em você, e todos os minutos que nunca tive ao seu lado se completam em noites em claro.
Acabo, como sempre, acordada no meio da noite ou da madrugada, escrevendo palavras sobre você e eu no papel, as vezes rimando, ou não, as vezes mostrando meus ciumes, ou não, mas sempre demonstro a maldita saudade que sinto por você, o maldito amor, que, em vez de aquecer mais e mais meu coração, somente o torna mais frio por causa da dor que se espalha nele a cada segundo longe de você e de sua voz hipnotizante.
Minha mão dói de tanto escrever, de tanto curvar minhas letras belamente em tentativas tão ridículas de fazer com que as palavras me levem à você; meus olhos doem, pela pouca luz que me sobra, pois não posso acordar a todos com meus sonhos dissimulados vendo seu sorriso, sentindo seu beijo, algo que nunca tive o prazer de ter.
Tantas são essas as palavras que me vem a cabeça sobre você, que parece que minhas amaldiçoadas cartas de amor nunca irão acabar...Faz parecer que do lado do ponto final e da assinatura, de todas as cartas que já confeccionei para você, existem mais e mais palavras, que todas as horas e noites acordadas já não fossem o suficiente para botar no papel o que sinto por você...
Sim, talvez você seja o motivo da minha insonia... Talvez, quem sabe, essa insonia seja boa... Talvez, só esteja me levando cada vez mais rápido para o meu fim...

A volta triunfante da maga das palavras... (Volta Oficial Do Blog Ao Funcionamento)

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Eu consegui criar meu mundo de palavras tão facilmente como consegui derramar lágrimas ao momento em que foram destruídas. Agora conseguirei reconstruí-lo do mesmo modo que o deixei arder em chamas...
Tanto meus sonhos acabados, como meus segredos revelados. Tanto meus "eus" exibidos, como minhas curtas vidas. Todos arderam em chamas, como se o tudo fosse o nada, e o nada um pouco menos.
Anos mergulhada em um sono profundo, sonhando mais e mais, chegando em mais mundos. Cheguei aonde pensei que nunca chegaria, melhorei pensando que nunca melhoraria.
Mas vejam só, aqui estou eu. Esquecendo dos meus sonhos, meus desejos, minhas vinganças. Eu cresci mais, e mostrei ao mundo o melhor que eu havia guardado tão secretamente durante tanto tempo.
Agora, finalmente, todos me temerão, pois eu sei matar com as palavras, sei torturar, sei estrangular.
Mas, ao mesmo tempo, todos me amarão, pois com as palavras eu ensinei a amar, com elas mostrei o carinho que descobri, mesmo nunca tendo-o ou recebendo-o.
A vida para mim se tornou irônica, os sons, protetores. Mas as palavras?
Ah.... As palavras...
Elas mostraram a capacidade que eu não conhecia, os sonhos que tive medo de sonhar...
Mas voltei, meus caros, voltei...
E se o que eu fiz não o agradou, se minha volta o irritou, eu lamento, mas voltei tão destemida quanto, tão pronta e preparada.
Pode ir chorando para sua casa, pode chamar suas bruxas para me amaldiçoarem.
Eu não ligo.
Pois alguém melhor que você acordou do sono que você mesmo causou.
Alguém muito melhor...

Minha rainha branca.

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Ele a capturou, os braços beijou, cada curva de seu corpo foi examinado pelos olhos do rapaz.
Os cabelos negros que lhe caiam nas costas, os olhos pedindo socorro, encarando desesperadamente por detrás dos muros do castelo. A neve caia, e seus membros estavam frios, mais do que sua própria cor. Branca de Neve, era o nome dela.
Os lábios avermelhados eram pressionados contra os lábios frios dele, seu corpo esquentava-se com os beijos do rapaz, mas queriam continuar frios, pelo medo, pela repulsa.
Pouco a pouco a mão dela percorria pelos seus braços, cada parte tocada sentindo o fogo que lhe saia das mãos. As chamas lambiam os braços dela, mas não a machucavam, pois ele não deixava. Somente permitia a elas dançarem pelas roupas da menina, deixando marcas acinzentadas de pó, nunca retirando a delicadeza da neve dos membros da garota.
Dedo Empoeirado, o denominavam. Aquele que brincava com o fogo, aquele que o fogo amava, aquele que os cabelos imitavam a cor das chamas, e a beleza imitava as fagulhas que saiam das fogueiras.
Onde aqueles olhos negros poderiam competir com a beleza do azul nos olhos de Branca de Neve?
Onde dois seres tão distintos, opostos tão inimigos, seres tão diferentes, poderiam se amar?
Dedo Empoeirado não sabia, mas não queria que Branca de Neve fosse embora. Ela não o amava, mas e dai? Se ela se fosse, ele a descongelaria.
- Fique comigo, fique, querida rainha branca. Seja minha, pois tudo o que quero e necessito é você.
Os beijos se tornaram mais ousados, as chamas se tornaram mais intensas.
Branca de Neve ainda mantinha seu modo frio de ser, seus olhos mandando rajas frias de repulsa para Dedo Empoeirado, que continuava tentando derreter aquele gelo com seus beijos.
As alças do vestido dela foram aos poucos caindo dos ombros, o vestido aos poucos foi reduzindo-se a nada, as chamas ao pouco foram cobrindo-a maternalmente.
A visão de Dedo Empoeirado era da beleza em si, e os lábios de Branca de Neve simplesmente tentavam impedir palavras de ódio saírem,  fazerem com que ela descongelasse em uma poça d'água pelo calor que Dedo Empoeirado transmitia.
- Saia daqui, e me deixe ir! Não quero saber como podemos ser iguais, pois seu amor por mim é tão ridículo quanto brilhar o sol intensamente em um dia rigoroso de inverno! - Branca de Neve o empurrou, mas ele chegou mais perto dela, a puxou pela cintura, com as chamas o acompanhando, e os corpos nus dos dois se juntaram tão perigosamente que ele gelou e ela derreteu.
- Somos iguais como a neve é igual a água, minha rainha. Seja minha rainha branca... - Dedo Empoeirado mais uma vez cobriu-a de beijos e gracejos, e apertou-lhe o corpo contra o dela. Sentia cada curva do corpo dela juntando-se ao corpo dele, sentia cada pulsação.
- Me solte, seu...! - Branca de Neve o empurrou, os dois caíram ao chão, e Dedo Empoeirado pôde a prender no chão, com as mãos delicadamente segurando-lhe os braços, marcando os pulsos da menina com fogo, que lambia os seios da menina, e ainda guardava de Dedo Empoeirado cenas que só podiam se ver depois do casamento que os dois nunca teriam.
- Seja minha rainha branca, eu só quero você... Seja minha rainha branca!
O desespero consumiu a voz dele, e o calor se tornou forte. Branca de Neve sentiu cada parte de seu corpo queimar, arder, doer, e ouviu cada grito e gemido de desespero. Enquanto isso, Dedo Empoeirado pela primeira vez sentiu o frio, sentiu as dores, pôde notar como era ser tão ruim por fora como Branca de Neve era.
Os dois provaram de si mesmos, e logo depois, não provaram de mais nada...
Uma pequena mistura de "Coração de Tinta", "Branca de Neve" e a música Snow White Queen - Evanescence

Como costumávamos ser...

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Sentia o vento batendo em meu rosto, soprando cada lembrança que tinha de você. No parque os casais se beijavam de modo apaixonado, o que só fazia com que eu achasse que eles eram estúpidos o suficiente. Eu queria esquecer você, e o vento não ajudava com o seu devido dever.
Andei por mais um tempo, vendo com frieza aquele banco, onde eu e você costumávamos sentar, mesmo em noites muito frias. Nessas, em ocasião, você me cobria com seus braços, levando seu calor para mim.
Passei rapidamente por essa parte de nossa vida, e entrei em casa, com os nariz vermelho, e os cabelos com um pouco de neve. 
Os flocos decoravam a cena lá fora, lembrando-me de uma noite de Natal. Eu e você sozinhos em casa, sentados no sofá, bebendo e rindo, como se nada tivesse acontecido ou você esquecer.
Peguei o copo de vinho que ainda estava lá. O que veio em minha mente era simplesmente me embebedar, e fugir das memórias que passavam pela minha cabeça.
Sentei no sofá, de pernas cruzadas, encarando a lareira e escutando o fogo crepitar.
Aquilo me nauseava, deixava-me mais cansada e triste. Que desprezo.
Liguei o rádio, e as músicas que costumávamos cantar tocaram. Eu as acompanhava com a voz rouca, com os olhos marejados.
Por que estava tão boba? Mas que estupidez a minha, ainda pensar em você.
Queria deixar de lado todos os beijos que compartilhamos, todos os sorrisos, e todos os gracejos.
Eu estou sozinha agora, tentava me lembrar, mas sempre pensava em você e no que me disse antes de partir e me deixar completamente sozinha e desprezível no mundo em que agora vivo.
Cantei a última estrofe da nossa canção, e depois decidi esquecê-la para sempre.
Cantei a última estrofe de nossa vida juntos, e depois decidi seguir em frente, como se você nunca tivesse existido.

Somente quando eu durmo.

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Cansada demais, todos os dias são os mesmos problemas. Tento achar alguém que me console, quero quebrar essa tristeza que me atinge. 
Toda vez que me deito na cama, acabada e sozinha, eu sonho em você. Sei, sim, sei, que você é somente um breve sonho, um barco navegando em minha mente, pelas ondas do sono, pelas ondas da tristeza e solidão.
É por onde os meus anjos voam, em céus e mares azuis. 
Quando acordo, novamente só, eu lembro de você, que rapidamente se dissolve em uma simples lembrança, em um simples pesadelo, que percorre minha mente todas as noites, desconcentrando-me nos dias.
Você virou uma droga, que agora me confunde. Vejo coisas onde não estão. Minha cabeça dá voltas, meus pensamentos só me levam a você, fazendo eu me perguntar quanto tempo mais falta para eu voltar para minha cama, e encontrar você nos meus sonhos, nos meus mares de ideias.
Eu peço que você ouça meus suspiros, ouça meu ar indo embora. Espero que veja os anjos voando mais baixo, tentando me alcançar, pois minha mente já se perde entre a realidade e o mundo dos sonhos.
Você é somente um barco, navegando em minha mente, entre ondas e sopros do vento, levando minha alma a cada minuto.
E todos os dias eu me pergunto onde você estará em meu próximo sonho, não consigo mais viver sem você.
Apareça, e ouça os meus suspiros, pois eu necessito de você...
Texto inspirado na música Only When I Sleep - The Corrs

O diário da fugitiva.

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Sabem, eu fugi.
E não me arrependo disso.
Minha mochila preta está completamente lotada. Tralhas, fotos, roupas, livros e comida. É tudo do que eu preciso.
Tenho 50 reais, que economizei de minha mesada, e consigo aguentar uma semana com isso.
Pulei a janela e me aventurei por entre as sombras. Tomei banhos de chuva, fugi de ladrões. Uma simples menina de preto, se misturando com o obscuro dos becos. Essa era eu.
Tudo bem, eu fui ameaçada, fui machucada, fui violentada, mas e daí? Eu não posso ficar onde eu não pertenço. Num lugar onde ninguém me ama, onde ninguém me quer, onde olhos vazios e monótonos não conseguem me ver, sinceramente, eu tenho mais a oferecer.
Depois de dois meses, eu já não tinha nada. Ia de cidade em cidade. Roubava minha comida, e não trabalhava. Tinha 13 anos, o que podia fazer? Era de menor, não me aceitavam.
Por entre sombras eu me escondi, por entre obscuros becos dormi, e mesmo assim não desisti.
Mas, por favor, eu te imploro, mostre-me o caminho certo, mostre-me a sombra que realmente me guardará. Que realmente me oferecerá algo melhor. Um motivo por ter saído. Um motivo por não ter voltado...
Texto inspirado na música Exodus - Evanescence.

EU ESTOU DE VOLTA!

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ESTOU DE VOLTA E PRONTA PARA BOTAR AS MÃOS NA MASSA!
Ainda não recebi meu computador, como posso dizer, oficialmente, mas eu voltei a usá-lo como se nunca tivesse o deixado! Voltei com ideias, voltei com novidades, voltei de bem com a vida (ok, mais ou menos), mas, acima de tudo, voltei para meu blog, e para vocês!
Fiz um outro blog, do meu livro, um que comecei a escrever, mas que só vou terminar quando terminar o outro livro que estou escrevendo. (risadas) Sim, é meio confuso, mas depois de um tempo vocês se acostumam com essa minha mente agitada e perturbada! 
Esse é o link do blog: um-romancetraicoeiro.blogspot.com
Eu queria usar esse post pra agradecer à uma pessoa. O nome dele é Átilla Letlya, dono do blog do seguinte link: atillaletlya.blogspot.com !
Porquê? Bem, eu vou falar porque. Ele me enviou esse comentário: 
Uma grande e Jovem Mulher               

Não sei se é sua perfeita ortografia, seu jeito de menina ou sua idade mínima que dão magia e vida aos seus posts, apenas sei que todos são perfeitos, fantásticos, brilhantes e mágicos assim como você que é especial... Dificuldade na infância todos já tivemos, entretanto sua mãe deveria perceber que o blog tanto a ajuda academicamente como mentalmente... Uma pena, mas pode ficar tranqüila, escritoras como você são eternas.

E sabe o que isso me fez sentir? Alegria, orgulho. E isso eu não sinto de mim mesma.
Todas as vezes que conseguia surrupiar meu computador para fazer meus trabalhos, eu dava uma olhada nesse comentário, e ficava com forças pra continuar a fazer o blog. Eu admito que até pensei em fechá-lo, mas pra quê? Esquecer coisas tão boas que eu já escrevi, histórias tão boas que eu já inventei? Não, eu não largaria isso aqui de jeito nenhum.
Então, sim, obrigada Átyla. Obrigada por ter dito isso, seja verdade ou não (risos). Simplesmente obrigada por ter feito eu continuar.
É isso, galerinha. Prometo me dedicar mais pra não perder o computador de novo, mas isso também depende da mente da minha mãe, que já não é tão sã como antes...
Mil beijos e abraços, e a gente se vê!
Ass:

Uma menina sem alma.

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É incrível como as coisas mudam não é?
Sempre tudo está dando certo... Por um momento, tudo, mas tudo mesmo, está dando certo...
Ele ama você, tudo está bem na escola, a sua casa está calma, sem brigas, sem dores.
Tudo perfeito, como o próprio humano imagina em sua mente.
Mas as coisas mudam...
De repente, ele percebe que não te quer. As suas notas caem. Seus pais brigam todo dia e toda noite, sua casa vira um campo de guerra.
Sua auto-estima é acabada pelas palavras fortes dos irmãos.
Você se vê desesperada, perdida num mundo onde ninguém consegue lhe encontrar, somente pelo fato de ninguém o ver.
Você esconde seu desespero, você sorri mais, você muda.
Mas então, as suas amigas notam...
Você entra em estado de depressão, fica grossa, chora em todos os lugares, chora todas as noites. Você então percebe que os momentos de calmaria foram uma ilusão que você mesma tinha feito, pois tudo, em todo o tempo, foi confuso, foi doloroso, foi difícil.
Você ota que toda a sua vida foi um desastre.
Mas não queres ser ingrata. Você tem comida, você tem uma casa, você estuda, e tem amigos.
Você se repreende. Você briga consigo mesma por ser tão idiota e dizer que tudo é ruim consigo.
Você se bate. Você grita. Você chora.
Você fica triste, fica confusa demais pra tudo.
Você quer ajuda, mas sabe que seus problemas você mesma deve resolver, não os outros. Os seus problemas são seus problemas, e não acha certo desabafar.
Você engole o choro. Você sorri forçadamente. Você se desespera somente no seu mundo.
Você vira uma pessoa sem alma.

Inativa até o Natal... Ou para sempre.

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Bom dia.
Sim, aqui é de dia.
Bom... Entrei não autorizada no computador do meu pai para avisar quanto a minha inatividade, e do blog, claro, o que é mais importante que eu.
Vou explicar... Diz minha mãe. que eu estou muito malcriada, o que é mentira, pois eu abaixo a cabeça quando a vejo sempre, sendo educada e obediente, mas nmão vou tentar entender a mente de minha mãe...
No fim, pelo visto, ela decidiu tirar-me o computador. Como vocês já sabem, sou uma menininha de 12 anos que ainda não cuida do próprio nariz e tem que viver sob as regras da mãe, que sempre sabe de tudo...
Bem... No fim vou ficar sem o computador. Mas, relaxem, vou tentar entrar algumas vezes, não sei como, mas vou tentar, e postar algfumas coisinhas, como também mexer no meu tumblr (Evebody's
Fool) e no meu twitter (1bananinhafrita) como também falar com meus amigos.... A pergunta ainda é como.
Agradeço por vocês lerem meus textos... Eu ainda sou nova, tenho muito o que melhorar, tenho que ter muitas experiências, treinar descrições, e muuuito mais, mas eu chego lá...
Peço para não se esquecerem do mneu blog., ele virou muito pra mim.. Obrigada...

Um monstro....

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"E o dia que for mais conveniente para você, pode me matar. Tanto faz para todo mundo."

Eu não fui forte para suportar aquelas palavras.
Mil bombas atingindo meus coração, meu orgulho de mãe. Minha vida, encarando-me, com rosto sério e sem emoções, apenas indiferença quanto ao fato de morte.
Minha filha, com seu belo rosto, fitando-me demonicamente, fuzilando-me com o olhar.
Que orgulho eu poderia ter? Nenhum. 
Minha filha acreditando que poderia dizer tais palavras sem machucar o ego de alguém. Como eu podia achar que a menina ainda era uma ingênua criança?
E, em seu olhar, eu via os olhos de um matador.
De um monstro.
De uma pessoa igual ao pai.
De alguém que veio para esse mundo com objetivos puros, e que transformou o caminho em um simples dsejo: Morte, vingança, tristeza, confusão...
Um monstro...
Um demônio...

Doce realidade...

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Fui fadada ao sofrimento e à dor.
Sem amores verdadeiros, ou realistas.
Simples fantasias de uma menina..
Simples ilusões, simples luxúrias que me dava, pensando que sonhos se tornavam realidade.
Simplesmente enganada pela sociedade.
Dois lados em que eu não sei qual é o melhor:
Sonhos.
Tão perfeitos, tão simples, tão queridos. Obviamente o que queríamos da nossa vida, onde poderíamos viver sem problemas. Um mundo falso e inexistente. Que só vive na nossa cabeça.
Realidade.
Guerras, um mundo onde todos vivem, mas querem fugir. Fadado a torturas, a tristezas, a injustiças. Um lugar onde eu não quero estar.
E em qual deles se refugiar?
Na realidade...
Onde nenhuma mentira é descoberta facilmente, afinal, todos mentimos para nos salvar, todos temos dentro de nós o mentiroso para cada momento.
Tentando ouvir conselhos.
Decidindo quais os certos.
Uma vida remota e sem rumo.
Ah... Doce realidade...
Como eu te odeio...
... como não vivo sem você?

Mar de Fogo.

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Eu, sendo deixada, jogada, despedaçada, e esquecida; no mar, era bom. Pois desejos eram complementados. Desejavam minha morte, desejavam a minha dor, e a conseguiram.
Queimando em águas fundas, lembrando de poucas boas lembranças: beijos que colavam os meus lábios aos dele, que parecia fazer-nos dançar uma bela dança calorosa como o fogo.
Ele mal sabia quem eu era...
E agora, sim, afundando e desejando mais pela minha morte, chegando mais rapidamente, com o calor crescendo em mim.
Tinham descoberto-me, tinham punido-me pelo meu mal...
Lembrando-me das noites de prazer.
E do mesmo calor que em mim naquela noite, enrolada nos lençóis...
Como poderia esquecer?
Esquecer logo depois do vermelho, e dos gritos. 
Da dor.
Do medo.
Tudo, simplesmente tudo era simples de se ver...
...nos olhos angustiados e sem vida dele...
E agora no meu mar eu queimo... No meu mar de fogo....

Olá,

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bem, vocês já sabem quem eu sou, e não vou me apresentar de novo.
Pelo que vocês notaram, o blog mudou o design! 
Eu achei que ficou lindo, mas queria saber a opinião de vocês... Bem, um tópico de dois já foi.
A outra coisa que gostaria de falar, é sobre a história "A Alquimista".
Bem, devido ao meu medo de alguém roubar a minha ideia, eu não vou continuar a história até eu terminar de escrever-la... Quem sabe eu consiga terminar ela, e, então, eu publique. Um de meus sonhos é ter um livro publicado, mas tenho que batalhar muito para isso,e  não quero plágios...
Logo, eu já acho que dei muitas informações sobre a minha história, mas tem um detalhe que só os bons leitores vão ver como importante, e, que de fato, é. 
E, não, eu não vou contar que detalhe é esse.
Bem, o que eu quero dizer é: A história vai ficar parada até eu publicar esse livro, e espero conseguir... (Torçam por miiiim \õ/)
Obrigada pela atenção.
Att: