Daniela Isadora Morgan: A vingança de uma Bruxa. (Parte 5)

A decepção não era o sentimento predominante naquela mulher.
Era prazer. Alegria.
Era felicidade por ver-me branca, jogada na neve, congelando, com a falta de sangue correndo pelas minhas veias, mas se esvaindo de meu corpo.
Ela não era quem eu sempre quis que fosse.
Não sei por que me iludi tanto quanto a ela
Não seria nunca mais denominada de “mãe” por mim, nem receberia mil tentativas de dar orgulho à ela. Não vindas de mim.
Pois aquele ser não podia ser mãe.
Para mim, nem para ninguém.
Pois mãe acolhe, e quer o bem de seus filhos. Pois mãe sofre pelo bem estar dos mesmos.
Eu nunca tive mãe.
Fui materializada por um só motivo:
Vingar-me.
Vingar-me de uma só pessoa:
Aquela que mais me odiou...
Aquela que denominei “mãe”...
Aquela que me sugou a alma em dia de inverno.
Aquela que sorriu para o meu mal...

 Daniela Isadora Morgan 

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