O mesmo que encobria-me nas noites de angústia.
O mesmo que cercava minha vida até não existir nenhum som. Eliminando-os de forma forçada. De modo congelante.
O mesmo que nos fazia não sentir o que o outro sentia.
O mesmo que me fazia receber as surras da vida.
As dores do mundo.
A tristeza das palavras, as últimas ditas, as mais amargas.
O silêncio...
Causador de eu lembrar das últimas palavras que ouvi. De suas palavras. Aquelas palavras ruins.
Pois, um dia me disseram.
"O silêncio é a maior covardia dos fortes."
Palavras amaldiçoadas. Que foram captadas por uma menina que outrora fora forte. Mas que agora... Ah, agora...
Agora era apenas uma covarde.
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